Às vezes deparamo-nos com situações difíceis de explicar ou de entender. Às vezes impulsivamente, por consequência de acontecimentos, da falta de eloquência dos sentimentos ou da impossibilidade de exprimir vontades, pensamentos e sensações.
Fazemos coisas das quais não nos orgulhamos e por isso camuflamu-las, atribuimo-lhes uma nova cor, escondemo-las debaixo do tapete. Inventamos histórias que nos fazem parecer perfeitos e continuamos a inventar histórias para manter a primeira. Até que nos deixamos envolver de tal maneira nas mentiras que ou a vivemos como se fosse verdade ou somos traídos por elas.
Geralmente, a vida de quem constrói os castelos de ar não é a única que é transformada, porque a ela estão associadas muitas outras vidas. É quando chega o momento da verdade que tudo se transforma em medo e fragilidade. Será que é o melhor a fazer? Será que vai valer a pena? Qual será a reacção? O que vai mudar? Como? Quando?
Quando... O grande dilema, pode-se sempre esperar um pouco mais, pode sempre ser amanha, e o amanhã acaba por nunca ser o momento ideal.
Então a melhor maneira de acabar com uma mentira diria que é não a começar - a única!
Mas nenhum ser humano é perfeito e por mais inofensiva que uma mentira seja, será sempre uma mentira, e até ao momento da verdade, uma fábrica de novas mentiras!
"...Didn't see it comin', wasn't on purpose
Baby i promise i didn't mean to hurt you
Will you forgive me? you didn't deserve this
I know it wasn't worth it
Gotta tell him the truth when i'm ready to
Tell him the truth somehow
Gotta tell him the truth that's what i gotta do
Tell him the truth but not now
Gotta tell him the truth, just wait a little bit
Tell him the truth, he couldn't handle it
Tell him the truth that's what i gotta do
Tell him the truth but not now... "