Isto sou eu...nem mais nem menos, o eu que a realidade olha mas não vê!
20 de Novembro de 2007

   Todos nós temos momentos na vida em que somos desiludidos ou desiludimos alguém, claro que eu não sou excepção à regra.

   Lembro-me de dois momentos em que desiludi alguém, e embora não fosse nada de muito grave me arrependi e pedi desculpa alguns minutos depois, não só por medo de perder a confiança das pessoas que desiludi mas também pelo peso que não me saía da consciência. Em contrapartida só me lembro de ter sofrido uma grande desilusão, esta desilusão foi provocada por alguém que toda a gente sabia ser uma pessoa com algumas lacunas em termos de moralidade, embora não tenha sido a própria a causa da desilusão, pois dela não esperava qualquer tipo de sentimento positivo, mas o facto de todos os que me conheciam como ninguém terem acreditado sem questionar em tudo o que lhes fora dito por alguém assumidamente sem carácter, das pessoas que considerava "amigos" é que não esperava nada tão baixo. Não estou, claro, dizer que foi a única desilusão, não estou a contar com as pequenas desilusões que acontecem no dia a dia que não são geralmente muito graves e se esquecem facilmente  cinco segundos depois.  

   Nunca tinha pensado no que está na base das desilusões ultimamente mas hoje voltei a pensar no assunto. As dúvidas continuam as mesmas, não mudou muita coisa na minha opinião desde a última vez que pensei nisso, e a minha grande dúvida é: Será que a culpa é do desiludido por ter depositado demasiada confiança em alguém e adoptou uma atitude mais ingénua ou optimista? Ou será que a culpa é de quem desilude porque traiu a confiança de alguém e desconhece o significado das palavras lealdade e sinceridade?

   Uma parte de mim prefere acreditar que a segunda hipótese é mais viável, a parte mais ingénua e optimista, acredita que um dia isso pode mudar através da lição que cada um tira dos próprios erros, sé é que aprendem de facto alguma coisa, e a desilusão deixe de ser uma coisa tão comum. A outra parte de mim, a mais racional e pessimista, acredita que o problema é o excesso de confiança que atribuímos aos outros facilitar o acontecimento de uma desilusão e que a solução é deixar de confiar tanto nas pessoas. A parte racional e pessimista acaba por perder a batalha contra a ingenuidade e a fé nas "crenças" morais da humanidade, resultado, mais uma desilusãosita para a colecção.

   Por muito que magoem estas desilusões até a "vítima" acaba por aprender sempre alguma coisa com cada desilusão. No meu caso, enquanto causadora da desilusão aprendi que a confiança que as pessoas têm em nós é preciosa, que a lealdade tem de ser uma constante em qualquer relação e as relações que valem mesmo a pena só podem ser sólidas se construídas numa base de sinceridade e lealdade. Enquanto vítima só aprendi a controlar melhor a quantidade de confiança que deposito nas pessoas.

   Qual será a resposta mais provável ???

 

Frase do Dia : If someone you love   hurts you cry a river , build a bridge and get over it "

publicado por Luna às 21:23
música: Plágio - Maria de Vasconcelos
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